Referências pessoais e profissionais

Quando alguém, sob a condição de se prestar a referência pessoal ou profissional, faz comentários positivos, nem sempre diz a verdade. Quando faz comentários negativos, nem sempre diz a verdade também. Conscientemente ou não, além das mentiras, podem ocorrer distorções, omissões e exageros decorrentes de boas ou de más intenções.  Está acesso o estopim para injustiça contra ou a favor de algum(ns) do(s) envolvido(s).

Sob a parcialidade da qual ninguém escapa, poderia citar os motivos mais comuns para que isto aconteça – há a vontade de ajudar, de não se incomodar ou de parar de se incomodar o quanto antes, e, mesmo, medo de retaliações (infundadas ou não…), por exemplo.

Prefiro enaltecer algo que aprendi – e continuo aprendendo – com a vida e com o exercício da profissão de selecionador de pessoal: quanto mais alguém possua qualificação pessoal e profissional – principalmente, a primeira – melhores relacionamentos construirá em família, na vizinhança e nas demais comunidades das quais participe, inclusive, a profissional. Então, será mínima ou nenhuma a chance de ser negativamente citado por terceiros.

E se for, máxima será a chance de ter sido vítima de alguém que se magoou em consequência de uma diferença de opinião e de eventual ação resultante.  Outra possibilidade: também as melhores pessoas não escapam de deparar com algum pobre fofoqueiro, maledicente, fazedor de intrigas e trapaceiro; o típico zero à esquerda que pode até ter dinheiro e ser famoso pela idoneidade, qualidade e utilidade que faz de conta possuir, e de fato não tem (e não são poucos os ‘pelegos’ e ‘traíras’ que maculam a humanidade).

Apesar destes eventuais equívocos ou injustiças, insisto: pessoas dignas e qualificadas, quanto mais o sejam, mais notáveis  e diferenciadas poderão vir a ser, segundo o conhecimento e reconhecimento das demais (até entre as menos ou pouco idôneas): das mais próximas às estranhas, a partir da primeira impressão. Caso em que a primeira impressão só não será acertada se substituída por uma segunda, ainda melhor.

Portanto, quando alguém precisar, não lhe faltará quem se apresente, com alegria, a oferecer seu nome completo, endereço, telefones, e-mail, redes sociais e disponibilidade para referendar pessoal ou profissionalmente – ao telefone, verbalmente, por escrito etc.

Tentando ser justo: dentre aqueles que buscam entrar ou retornar ao mercado de trabalho e ainda nem percebem a importância de ter disponíveis referências pessoais e profissionais, conforme sugerido neste artigo, há muita gente digna e qualificada; mas ainda não notável e nem diferenciada!

Se for assim, isto se pode corrigir…

Pense nisto!

José Carlos de Oliveira 

Publicado originalmente em 25 de janeiro de 2013

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